O perfil de condomínio em Curitiba mudou: agora, o foco é a economia e o investimento em áreas comuns menores, para mais investimento na área privativa.
No início da década, vários foram os empreendimentos lançados em Curitiba no modelo condomínio-clube – espaço que valoriza a grande quantidade de unidades, bem como diversas opções de lazer nas denominadas áreas comuns. Atualmente, por conta da crise econômica vivenciada desde os últimos anos, o setor imobiliário está se reerguendo aos poucos e, por conta disso, as empresas estão apostando em um novo perfil de condomínio em Curitiba: o que possui maior área privativa.
Só no primeiro semestre deste ano, 71% dos lançamentos de condomínio em Curitiba foram com menos de 100 apartamentos em sua estrutura, de acordo com uma pesquisa da Brain Bureau de Inteligência Corporativa. Comparando esse período com o mesmo de 2015 e 2016, o número foi ainda maior: 94%. Mas, por que esse perfil está se modificando no mercado imobiliário curitibano?
Segundo Fábio Tadeu Araújo, sócio da Brain, há dois fatores cruciais para essa mudança: o primeiro é com relação à menor atividade econômica no setor, enquanto o segundo é direto sobre os condomínios-clubes – os mesmos tiveram uma queda considerável de interesse por parte dos moradores. E não é para menos, já que o custo de manutenção desse tipo de condomínio em Curitiba é elevado.
Diante desse cenário, as empreendedoras imobiliárias estão investindo cada vez mais em condomínios em que sua área útil seja maior e melhor aproveitada por seus moradores. Exemplo dessa realidade é o nosso empreendimento Terra Gutierrez que, segundo o arquiteto responsável pelo projeto, Frederico Carstens, teve as áreas comuns de corredor e circulação diminuídas, possibilitando, assim, uma maior inserção das pessoas na vida urbana, bem como menor burocracia na hora de viver.
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