Sim, a ética urbana é necessária! A afirmação pode parecer puramente ideológica e até ingênua, mas o fato é que pensar as ações do mercado imobiliário puramente pelo viés do resultado financeiro, poderá num curto espaço de tempo prejudica-lo.
Por mais que as construtoras, incorporadoras e afins pensem pela lógica quantitativa, baseada no retorno do investimento, hoje o consumidor final baseia-se em outros elementos intangíveis no momento de escolha de onde irá se estabelecer, como, por exemplo, a qualidade de vida do local onde irá morar ou trabalhar. É este entendimento que nos obriga a pensar as cidades por uma ótica mais humana.
Existe hoje uma retomada pela valorização das cidades, de maneira a repensá-las considerando o inchaço urbano que vivenciamos, sem prejudicar a mobilidade e integridade urbana. Mas quem “pensa” no modelo dessas cidades modernas? A cidade é pensada e planejada a partir de diferentes pontos de vista: Governo, academia (universidades), a sociedade organizada e também pelo mercado imobiliário.
Cada ponto de vista busca definir o conceito de como a cidade deve ser a partir de seus próprios interesses. Mas a pergunta que deveria mediar o planejamento urbano é “Em que tipo de cidade eu quero morar?”. É a busca por esta resposta que desencadeará um novo pensar, baseado na ética urbana e é assim que a ACMA enxerga seus empreendimentos.
Precisamos pensar a cidade a partir dela mesma, analisando o que é melhor para ela e para o bem comum. É imaginar projetos, construções e soluções urbanas de modo a preservar os melhores aspectos de uma cidade, ou seja, sua cultura, sua história, sua paisagem e seus espaços públicos.
Dentro da lógica do mercado imobiliário a ACMA avalia se os investimentos em desenvolvimento urbano podem agregar valor ao produto imobiliário e cremos que a resposta é sim. Procuramos acompanhar as mudanças, onde alguns valores considerados intangíveis, como design e integração urbana, ganharam importância na escolha de um imóvel.
É a partir disso que o próprio mercado precisa ir além, deixar o mero “quantitativo” e pensar qualitativamente, ou seja, chegou-se o tempo em pensar nas cidades, sem que isto seja uma pura ideologia, mas de maneira, social e mercadológica. Se é bom para a cidade é bom para o todo!
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Fonte: Diário de Goiás